quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Agressão a jogadores.

Ultimamente temos visto vários jogadores dizerem não a possibilidade de jogar no Palmeiras, mesmo estando na reserva em seu time atual e mesmo com possibilidade de ter um salario maior. 
É claro que, a primeira reação que nos vem na cabeça é criticar tal atitude e dizer, "melhor não vir mesmo. Pra jogar aqui tem que ser homem".
Agora uma perguntinha. Você gostaria de trocar hoje o seu emprego por um semelhante, mesmo ganhando um pouco mais, mas correndo o risco de a qualquer momento ser atacado por vândalos que não gostam do seu trabalho? Você teria paz se sofresse pressão interminável e inconsequente em todos os momentos da sua vida, dentro ou fora do trabalho. Pois saiba, a paz não tem preço.
Para qualquer jogador de futebol o clube que o contrata é uma empresa qualquer e o que ele espera é tranquilidade pra poder desempenhar o seu papel da melhor maneira possível.
Vejo muitos torcedores apoiarem quando um jogador é agredido, achando que ele mereceu e com isso já perdemos grandes nomes como: Vagner Love, Diego Souza, Kleber. E mesmo os com pouca expressão quando saem normalmente se dão bem por aí.
É importante entender que a agressão pode até ser em jogador relativamente limitado como João Vitor ou Capixaba, mas o reflexo vem depois na hora de contratar. NINGUEM QUE VIR.
Alguém já ouviu falar nos últimos anos de jogador que não quis vir pro Corinthians, São Paulo ou Santos, nossos maiores rivais, por conta de medo de apanhar?
Pois esse é o cenário atual do Palmeiras,  um time limitado tecnicamente,  sem elenco e sem perspectiva de montagem de um grande time. 
Tenho absoluta convicção de que tudo pode ser revertido se, apesar de todos os sofrimentos que estamos passando, optarmos por apoiar incondicionalmente a nova gestão, juntamente com comissão técnica, jogadores (limitados ou não) e os deixarmos trabalhar livremente.
Esse é o desabafo de um torcedor que só quer o melhor para o Palmeiras.